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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Quando os Filhos Influenciam na Separação, o que Fazer?


"ola adorei seu trabalho e tbem gostaria de uma opinião.
Tenho 35 anos e estou casada a 7,meu marido tem 37 anos, tenho uma filha de 5 .Quando eu o conheci,foi através de uma amiga ela insistiu em convida-lo p sua festa de aniversario justo p nos se conhecermos. Depois desse dia começamos a nos falar e logo a namorar,como meu irmão foi embora fiquei sozinha e fomos morar juntos foi muito rápido, só tivemos seis meses de namoro/eu não estava muito certa, mas como estava apaixonada aceitei. Mas eu percebia muitas diferenças entre nós mas eu apostava que com o tempo ia mudar e íamos se acertar melhor,então ele começou e insistir p termos um filho eu fiquei um ano enrolando e só então falei ta bem então ele jogou meu anticoncepcional no lixo e não demorou nada dali uma semana já estava grávida, quase não acreditei como foi tão rápido nem deu tempo p mim pensar bem direito .Bom ai fui viajar porque já tinha me programado o ano inteiro ele desistiu na ultima hora de ir comigo porque ele não tinha o visto,eu entendi e fui sozinha. .Quando voltei descobri algumas mentiras dele tivemos muitas brigas, no passar dos anos e quando eu me estressava muito uma vez por ano ia viajar sozinha eu e minha filha na casa da minha mãe.Tivemos muitas brigas feias ele ate já me bateu por ciúmes. Eu sei que eu tbem não sou fácil não ,mas agora eu cansei de tudo e não tenho mais paciência com ele, eu me sinto bem longe dele, eu pedi p ele o divorcio p ele sair de casa mas ele disse que não vai e implorou perdão por tudo e disse que vai mudar, mas eu não sinto mais vontade de beijar nem de conversar eu detesto fazer sexo com ele me sinto nojenta suja sei la e horrível,mas ele não quer  separar e eu não consigo dar um fim nisso e tbem tem minha filha que fala p mim não deixar o pai dela. Não sei o que fazer porque não consigo deixa-lo. O que eu devo fazer?"


Caríssima,

Obrigado pelo elogio, elogie sempre, faz muito bem!

Situação sempre complicada quando envolvemos os filhos. Agora veja bem, se você não tivesse sua filha o que faria?

É natural pensarmos na situação como um todo, olhar para todos os envolvidos, mas só em tese isso funciona, na prática nos tornarmos pessoas frustradas na medida em que não nos comprometemos em uma relação. Você passa a viver outras realidades e não a que se encaixe contigo.

Sempre há dois lados para se olhar, seus desejos e perspectivas pessoais e o que envolvem essas ações. Vendo pelo lado afetivo, você se coloca muito desgastada e sem nenhuma vontade em continuar com essa relação, já do lado prático sua filha acabou tomando boa parte nessa decisão.

Parece-me que você já tomou sua decisão, te falta energia para levar adiante e encarar os desdobramentos, as consequências e, infelizmente, não há ação sem ônus e bônus, os bônus você já conseguiu prever, faltam os ônus.

Posso te dizer que os filhos sobrevivem às separações dos pais, e ficam melhor quando são bem amparados principalmente nas questões afetivas, quando não usados como moeda de troca e nem impedidos de conviver com seus pais. Quanto ao seu marido, se ele ainda não cresceu para entender, acabará tendo que conviver e se Deus quiser vai crescer com a situação.

Como fazer? De forma assertiva, determinando os limites, ou seja sendo clara nos seus objetivos e nos passos que está tomando.

De qualquer forma, se você ainda tem dúvidas, dê tempo ao tempo, não faça nada de forma precipitada, se achar necessário, faça uma viagem, tire um tempo para refletir nos prós e contras e principalmente tentar se colocar no lugar do outro, de repente você também percebe que está sendo muito dura consigo mesma e com o outro.

Boa Sorte!

Alexandre Santucci
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Publicado no SeR em  27 de Setembro de 2011 14:48
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